Câmara realiza audiência pública para tratar taxas com Águas de Teresina
Política

Câmara realiza audiência pública para tratar taxas com Águas de Teresina

A prefeitura não compareceu ou não mandou representantes

• 13/02/2025 - 21:56 •
Atualizado em 15/02/2025 - 23:01
por Mariano Wikoli


Na manhã desta quinta-feira (13), foi realizada uma audiência pública para discutir a cobrança da tarifa de esgoto da empresa Águas de Teresina. A discussão contou com a presença e participação de líderes de bairros e moradores de comunidades afetadas pela taxa imposta pela empresa.


“A Águas de Teresina não pode continuar aplicando esses valores. Vou dar um exemplo: uma pessoa que recebe apenas o Bolsa Família teve um talão de água com aumento de 300%. Como é que alguém que ganha R$ 400 recebe uma conta de R$ 800? Claramente, essa família não tem condições de pagar”, disse o vereador João Pereira (PT) durante a audiência.


Enzo Samuel (PDT), presidente da Câmara, também se posicionou contra a cobrança da taxa, mas apoiou a ampliação do serviço de saneamento público na capital.


“A Águas de Teresina tem que prestar um serviço de qualidade. Ela precisa rever também essas taxas, que são abusivas. O povo de Teresina vai ficar endividado, principalmente em relação aos seus débitos com a Águas de Teresina”, protestou.


A audiência recolheu reclamações e sugestões de parlamentares e populares. Um relatório será enviado aos representantes da Águas de Teresina com propostas para a resolução dos problemas.


O QUE DISSE A PRESIDENTE DA EMPRESA


A presidente da Águas de Teresina, Carolina Serafim, afirmou que a cobrança de taxas pela empresa não é ilegal e que estudos são feitos para a elaboração da estrutura tarifária.


“Esse estudo leva em consideração o que precisa ser feito e em quanto tempo. Tudo isso é analisado. Não há cobrança ilegal, pois existe previsão no contrato. A estrutura da tarifa não é estabelecida pela Águas de Teresina. O contrato define as categorias, as faixas de consumo e os valores inerentes ao esgoto e à água. Tudo está previsto nesse contrato de longo prazo, regulado pela agência reguladora”, explicou Carolina.



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